O Mercado da Arte

 

Revisão de 2019 e novidades de 2020

por Alexandre Coxo, 15 de Agosto de 2020

Neste artigo é apresentado um apanhado dos números de 2019 e algumas notas sobre o estado da arte em 2020. Os dados são provenientes das grandes plataformas que analisam o mercado da arte: Arts Economics, Artprice, Art Basel, UBS Investor Watch Survey, Artsy e Artfacts.

Depois de uma apresentação geral, mostram-se alguns dados sobre o mercado das leiloeiras, feiras de arte, retalhistas e mercado online de 2019.

À semelhança dos anos anteriores, os inquéritos realizados a coleccionadores revelaram que o principal motivo para comprar arte são os factores estéticos e decorativos. No entanto, grande parte admite ter interesse em revender no prazo de 5 anos e os grandes investidores mantêm o foco em obras com qualidade de museu.

Também se mostram alguns factores que tem impacto sobre o macro ambiente artístico e alguns exemplos de como a adaptação ao mercado online está a permitir enfrentar a crise actual.

No final, a título de curiosidade, é apresentada a “Ferramenta de Decisão” disponibilizada pela Artprice, com o exemplo sobre Wassily Kandinsky.

Participação dos países no mercado global de arte por valor em 2019
© Arts Economics (2020)

Em 2019, foram facturados 64.1 biliões de USD em arte e antiguidades, representado uma queda de 5% comparativamente a 2018. Contudo o mercado manteve-se acima dos valores de 2017.

O número de vendas aumentou 2%, ao contrário do valor das vendas. O sector dos leilões representa 42% do mercado (queda de 4%) e o sector dos retalhistas os restantes 58%.

Os EUA, o Reino Unido e a China foram os principais mercados, embora a sua dimensão tenha perdido 2%. Apesar da ligeira queda, os EUA lideraram as vendas com 44% e 28.3 biliões USD, o que fixou o segundo maior valor da história. O Reino Unido caiu 9% devido ao Brexit, ficando com 20% do mercado. Na China as vendas caíram cerca de 10%, devido a problemas de oferta, colocando o pais no 3º lugar com 18% e 11.7 biliões USD. A França foi o único mercado a subir em valor, representando 7% com 4.2 biliões USD.

Leiloeiras

No sector das leiloeiras, foram vendidos 550.000 lotes gerando 26 biliões USD. Em termos gerais, registou-se uma contracção de 17%, mas a taxa de não vendidos permaneceu estável nos 38%, assim como o índice geral de preços, que aumentou + 0,48%.

A procura continuou a crescer para a arte contemporânea e pós-guerra. Os leilões foram dominados pela pintura impressionista de Claude Monet, com uma obra a ultrapassar o limite de 100 milhões USD em 2019. Jeff Koons definiu um novo recorde para um artista vivo com a venda da obra “Rabbit” de 1986 por 91 milhões USD.

O valor médio de uma pintura de ZAO Wou-Ki (1921-2013) (terceiro no ranking geral de 2019) foi de 4 milhões USD, os seus desenhos andaram na casa dos 100.000 USD e as suas impressões nos 5.000 USD. A circulação de um grande número de obras (pinturas, desenhos e reproduções) favorece a ampla distribuição geográfica da obra de Zao Wou-ki e a estabilidade de seu mercado porque as estimativas são menos arbitrárias e a progressão dos preços é significativa. Isto não impede o acréscimo de valor a longo prazo, pois o índice de preços de Zao Wou-Ki aumenta 1.040% por ano desde o ano 2000.

A Christie’s estabeleceu-se como a principal casa de leilões, tanto em termos valores como em número de lotes vendidos, com cinco resultados acima de 50 milhões USD, todos em Nova York.

Os Estados Unidos mantiveram-se à frente com 35% do mercado, seguido pela China com 31%.

Apesar disso, os dois mercados de língua inglesa registaram uma contracção semelhante de aproximadamente um quinto de seu valor, os Estados Unidos caíram 22% e o Reino Unido 21%.

Continuado a tendência de há cinco anos, o mercado de arte chinês segue a reestruturação. As vendas de arte permaneceram dinâmicas em termos de lotes oferecidos (134.500), mas apenas 44% foram vendidos, em comparação com uma média de 66% no restante o mundo. Entre as dez maiores casas de leilão do mundo, seis estão activas apenas na China, enquanto as outras quatro (Christie, Sotheby’s, Phillips e Bonhams) organizam sessões em Hong Kong. O mercado de Hong Kong permaneceu estável com 1,37 biliões USD de facturação, repetindo o desempenho de 2018.

Entre os 550.000 dados de leilões reunidos pela Artprice e AMMA em 2019, houve muitas transacções financeiras altamente lucrativas. Por exemplo, a pintura de Daniel Buren foi comprada por 357.500 USD em Londres, embora tenha sido adquirida em 1997 por 3.500 USD. E um trabalho em papel de Lin Fengmian, atingiu 1,3 milhão USD no ano passado em Hong Kong, apesar do preço de aquisição ter sido 28.000 USD em 1993.

Outros resultados não foram tão positivos. Um pequeno desenho a tinta sobre papel assinado por Georges Rouault, foi revendido por 19.000 USD em Junho de 2019 na Christie’s, apesar de ter sido comprado por 403.000 USD na mesma sala de leilões em 1988. Em Arte Contemporânea, o trabalho de Vik Muniz Still, After Cindy Sherman foi revendido por 4.400 USD pela Sotheby’s em Julho de 2019 como parte de uma venda online, embora já tivesse obtido por mais de 26.000 USD em 2005 e 40.000 USD em 2011.

O mercado americano destacou-se pelas performances extraordinárias dos principais representantes do expressionismo abstracto e da arte pop, enquanto que o mercado britânico e chinês se concentrou mais na criação contemporânea.

Retalhistas

Os retalhistas do segmento entre 500.000 USD e 1 milhão USD relataram o maior declínio (-9%). Contrariamente, os do segmento 250.000 USD a 500.000 USD cresceram 17%.

A pesquisa indicou que 57% das vendas das galerias que actuam no mercado primário são relativas aos seus três artistas principais.

O maior aumento de volume foi no sector de arte contemporânea, os retalhistas dedicados exclusivamente à arte contemporânea aumentaram as transacções em 20%.

“A popularidade generalizada das obras de Gardner é consistente com o apetite actual do mercado por pinturas figurativas.”

Consultas sobre obras de arte em feiras de arte em 2019
Artsy Data

Feiras de Arte

Analisando a procura de forma geral, os dados da Artsy mostram que 33% de todos os artistas com obras apresentadas em feira no primeiro semestre de 2019 receberam uma ou mais consultas. O interesse dos coleccionadores recaiu principalmente sobre os artistas consagrados.

As obras de artistas consagrados interessaram a 60% dos inquiridos, enquanto que os artistas iniciantes obtiveram 29% de atenção e os artistas emergentes pouco mais de 11%. 33,9% de todas as pesquisas feitas em feiras no primeiro semestre de 2019 foram sobre artistas americanos. Ainda assim, a procura por obras de artistas britânicos, alemães, espanhóis e japoneses superou a oferta.

A pintura foi o meio preferido tanto nas participações como na procura, 31.3% das obras enviadas eram pinturas e a procura foi de 43,6%. A seguir à pintura, a escultura foi o meio mais procurado e gerou 12,6% das consultas. O interesse por trabalhos tridimensionais ultrapassou levemente a dos trabalhos em papel (12%) e impressões (9,9%).

As vendas em feiras de arte representaram 46% das vendas das galerias em valor no ano pesando, apenas 2% menos do que as vendas realizadas nos seus espaços, de acordo com o Art Basel e o relatório do UBS The Art Market.

As galerias participaram em menos feiras, com uma média de quatro feiras, contra o hábito de cinco desde 2016. As 20 galerias mais activas participaram numa média de 14 feiras.  A lista de participantes frequentes de feiras de arte inclui muitas mega-galerias como Hauser & Wirth, Perrotin, David Zwirner e Pace Gallery, que possuem orçamentos e funcionários suficientemente grandes para compensar as tensões do implacável circuito global. Contudo, a lista também inclui galerias menores, como a Rebecca Hossack Art Gallery de Londres; Galerie Nathalie Obadia, Paris e Bruxelas; e o P.P.O.W de Nova York.

Entre os artistas emergentes, o mais atraente para os coleccionadores foi Alex Gardner, o pintor conhecido pelas imagens de figuras negras em espaços surreais e monocromáticos. O domínio de Gardner na categoria de artista emergente foi impulsionado pela exposição a solo na galeria The Hole. A galeria relatou a venda de todo o stock, com preços entre 15.000 e 28.000 USD. A popularidade generalizada das obras de Gardner é consistente com o apetite actual do mercado por pinturas figurativas. Pintores como Grace Weaver e Louis Fratino também estavam entre os artistas emergentes mais procurados em feiras.

Mercado Online

O mercado online obteve 5,9 biliões USD em 2019, uma queda de 2% com relação ao ano anterior, mas representando 9% das vendas em valor. Sendo que os retalhistas de segmentos inferiores a 1 milhão USD obtiveram 12% do valor em vendas online. Os retalhistas fizeram 57% de vendas para novos compradores e para as leiloeiras de segunda linha os novos compradores representaram 34%.

A maior parte das transacções online (77%) conectam compradores e vendedores que estão a mais de 1.000 quilómetros de distância, cerca de 18% estavam num raio de 500 quilómetros, incluindo os 11% que estavam a menos de 50 quilómetros.

As vendas online estão cada vez mais presentes, sendo, por enquanto, mais importantes para leiloeiras menores. As casas de leilão com vendas abaixo de 1 milhão USD fizeram 23% de suas vendas online contra 4% das que tem vendas acima de 10 milhões.

65% dos coleccionadores de grande património líquido (HNW) não excedeu o preço de 50.000 USD no online por uma única peça. Embora, um quarto deles tenha gasto mais de 100.000 USD e 8% mais de 1 milhão em compras online.

Os coleccionadores HNW millennial foram os usuários mais regulares do online, com 92% das compras. 36% dos coleccionadores de HNW da geração Y que compraram online pagaram mais de 50.000 USD por uma obra, incluindo os 9% que gastaram mais de 1 milhão.

As vendas online tem apresentado um crescimento constante, tendo passado dos 3.1 milhões USD de 2013 para 6.0 milhões em 2018. Em 2019, o mercado online transaccionou 5.9 milhões USD. Sendo que a maioria das vendas ocorreu com valores inferiores a 5.000 USD.

A maioria (67%) dos retalhistas em 2019 esperava que as suas vendas online aumentassem nos próximos cinco anos. E 61% dos coleccionadores de HNW usaram o Instagram para comprar arte.

Como o mercado leiloeiro tradicional enfrenta algumas dificuldades de expansão, as plataformas online (principalmente com preços médios e baixos) estão a tornar-se mais populares graças à maior flexibilidade e menores custos operacionais. Ao mesmo tempo, as vendas online alcançam um número maior de potenciais coleccionadores, levando a mais oportunidades de oferecer produtos e serviços como avaliações ou análise de dados.

Porquê é que os colecionadores HNW compram arte?

Os motivos para adquirir e manter as obras de arte são muito variados. Aos coleccionadores inquiridos pela Art Basel e UBS foi pedido que classificassem a importância de uma série de factores de decisão de compra. Os factores eram: considerações estéticas e decorativas, paixão e expressão pessoal, suporte aos artistas e cultura, estabelecer contactos sociais, tradição de família, razões sociais, diversificação de riqueza, retorno de investimento, credibilidade de status ou cultural e protecção contra inflação.

Os mais bem classificados foram as considerações estéticas e decorativas, com 95% de todos os coleccionadores considerando-as importantes, incluindo 77% que os consideraram muito ou extremamente importantes. 93% dos entrevistados afirmaram que eram movidos pela colecção de arte como uma paixão ou expressão de suas personalidades. Estes dois factores foram classificados como os mais altos em cada mercado, independentemente da idade ou sexo.

As motivações financeiras também foram importantes para a maioria dos coleccionadores, mas classificadas na extremidade inferior do espectro.  O uso da arte como método para diversificar a riqueza classificou-se como a principal motivação financeira nos EUA e na Ásia, enquanto o retorno esperado sobre o investimento foi o principal impulsionador financeiro na França. O alto índice de revenda indica que, apesar de se identificarem como coleccionadores por motivos estéticos ou emocionais, na realidade, encaram a arte como investimento. Isso é apoiado pelo facto de a maioria das revendas acontecer no prazo de cinco anos após a compra, com o período médio pouco inferior a quatro anos.

Relativamente à procedência e autenticidade, 40% dos coleccionadores confiam inteiramente no vendedor. No entanto, 26% recorreram a consultores de arte e 24% recorreram a outro tipo de especialista, como consultores financeiros. Somente 32% fez sua própria pesquisa sobre autenticidade.

Os jovens coleccionadores continuam a ser os mais esperançosos sobre o mercado de arte, com cerca de três quartos dos coleccionadores da geração do millennial a manifestarem-se optimistas quando ao futuro das suas escolhas.

A mudança para online – 2020 ou pós pandemia

O mercado nunca passou por uma crise tão aguda. Em poucos dias as galerias e as leiloeiras foram obrigadas a cancelar as vendas físicas para cumprir as restrições de emergência motivadas pelo COVID-19. Embora lenta, a retoma está a acontecer com uma reorientação para transacções privadas e principalmente para as vendas online. A mudança de vendas físicas para online provou ser um aspecto vital de resistência e várias empresas já divulgaram resultados animadores.

Um dos primeiros resultados é da empresa italiana Finarte que arrecadou 400 mil euros com a venda online de fotografias no dia 17 de Março. Quinze dias depois, a operadora americana Sotheby’s arrecadou 2 milhões USD numa venda de design e, no mesmo dia, conseguiu mais 539.000 USD por uma pintura de Irma STERN. Estes números representam os novos recordes para a actividade online da Sotheby’s. Outros resultados foram igualmente positivos para o mercado online francês.

Um outro exemplo, foi a reformulação online do leilão de “Féminin pluriel” de Tajan.  Um lote que esperava atingir o resultado de seis dígitos vendeu bem. A pintura “Marlène” superou em muito a estimativa de 200.000 euros, alcançando os 374.800 euros. A leiloeira Millon adotou uma nova estratégia de marketing com uma série de vendas de “lotes individuais” intitulada So Unique. A primeira venda em 8 de Abril funcionou bem com uma aguarela da ZAO Wou-Ki a alcançar 189.800 euros, mais do que o valor estimado de 100.000, e uma tela de Bernard Buffet foi vendida por 43.550 euros em 15 de Abril, apesar da estimativa de 30.000 euros.

Estes resultados são tranquilizadores e demonstram que os coleccionadores confiam no online. No entanto, este mercado ainda enfrenta desafios principalmente ligados aos problemas de logística (autenticação, armazenamento, expedição, taxas alfandegárias, etc.) que precisam de soluções para que continue a crescer.

Ferramenta de Decisão – Artprice

Várias são as plataformas que disponibilizam dados sobre a evolução e valores de artistas famosos e consagrados. A Artprice é uma dessas plataformas e divulgou recentemente a analise dos preços e quantidades das obras de Wassily Kandinsky.

Em 2019, Kandinsky obteve a posição 103 do ranking geral, com uma perda de 42,6% na evolução do preço, apesar do volume de negócios total ter sido 17.824.762 USD. A localização principal das vendas ocorreu nos EUA.

Em meados de 2020, apresenta um volume de 4.567.963 USD, com um total de 62 lotes originais vendidos.

As peças mais vendidas são as reproduções, ocupando 75% das vendas, seguidas pelos desenhos/aguarelas com 16% e as restantes peças com 9%. Contudo as pinturas são as obras de maior preço representando 83% do volume de negócio.

Aceda ao artigo da Artprice clicando no botão

Número de lotes vendidos
© Artprice.com

Operar num mercado global imprevisível têm gerado novos desafios, facilitando uns negócios e dificultando outros. Como sempre, a vantagem competitiva não se baseia na qualidade de produção, mas nos locais que permitem uma interacção eficiente entre compradores e vendedores. Estando o espaço online a ganhar terreno quer como meio de pesquisa e validação, quer como plataforma segura de compra e venda.

Em 2019, as tensões geopolíticas e as questões comerciais dominaram a economia global e levaram à redução do crescimento global. A expectativa de uma guerra comercial Estados Unidos/China e o aumento do proteccionismo nas principais economias reduziu o investimento geral e inevitavelmente o dedicado à arte. Ainda assim, a redução da desigualdade de riqueza entre as nações contribuiu para expandir a diversidade global do mercado de arte.

A maioria dos coleccionadores HNW afirma que mais de 30% das suas obras foram mantidas em depósitos fora de vista (depósitos gerais, cofres de banco ou Freeport). Os coleccionadores HNW da geração do millennial compraram mais e também gastaram mais, com uma despesa média total de 1.5 milhões/ano. Os millennial revendem mais, sendo o período médio entre a compra original e a revenda inferior a quatro anos.

Além das suas motivações, os coleccionadores devem considerar uma série de questões práticas antes de decidir a compra, como a logística de entrega, custos e processos de transporte internacional e onde e como o trabalho será armazenado e cuidado.

Apesar das oscilações, a taxa de venda não diminuiu em 2019, especialmente para Pintura a Óleo e Arte Contemporânea, que regista um volume de negócios crescente em relação à tendência geral.

Na opinião de Thierry Ehrmann, CEO da Artprice, “desde 2000, o mercado de arte mostra um nível de maturidade alto, resistindo à crise da NASDAQ, às consequências do 11 de Setembro, à segunda guerra do Iraque e a uma crise financeira e económica sem precedentes que mergulhou o mundo desenvolvido num ambiente de longo prazo com baixas taxas de juros, prejudicando o valor da poupança, que agora está resistindo a um contexto global de aumento das tensões geopolíticas entre a China e os EUA. Durante esses últimos 19 anos, o Mercado de Arte conseguiu adaptar-se, não apenas evitando o seu próprio colapso, mas criando um verdadeiro porto seguro para investimentos, sem formar uma bolha especulativa.”

Art Market 2020

 
Relatório da Art Basel e UBS

 

Veja os dados do mercado global de arte e antiguidades em 2019.

O relatório descreve as principais tendências, analisando o desempenho de diferentes regiões, sectores e segmentos de valor.

O declínio no sector de leilões e a mudança de vendas públicas para privadas reflecte a incerteza das principais economias. A era digital mostra-se cada vez mais inevitável com os artistas a apresentar as suas obras aos coleccionadores directamente ou através das plataformas online das grandes leiloeiras ou galerias. O custo de manutenção e o alcance do online torna este meio apetecível quando comparado com as feiras de arte ou leilões físicos, sendo já uma fonte de rendimento significativa das pequenas galerias e leiloeiras.

A pandemia gerou a maior crise da história do mercado da arte moderno, afectando principalmente os agentes de média dimensão. Apesar das muitas incertezas e inseguranças, pode ser vista como o acelerador da conversão do mercado físico em digital, com os coleccionadores a confiarem no online mesmo para valores superiores a 100.000 USD.

Até ao momento não se verificaram alterações dos interesses dos grandes coleccionadores que continuam a preferir peças com qualidade museológica, sendo os principais critérios o estético e o decorativo.

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